Na manhã de hoje (18/08), a diretoria do SSPV e servidores municipais estiveram no centro da cidade para falar com a população sobre os riscos da Reforma Administrativa de Guedes e Bolsonaro, a PEC 32. Ao contrário do que diz a propaganda bolsonarista, não só os servidores públicos atuais e futuros que serão prejudicados. TODA A POPULAÇÃO, em especial a mais pobre, será impactada com a precarização e possível destruição do serviço público. Leia abaixo a carta 👇👇Servidores públicos de todo o Brasil estão em greve no dia de hoje (18/08). O motivo é a luta contra a Reforma Administrativa, que tramita em Brasília como PEC 32.
A proposta de Guedes e Bolsonaro tem como princípio que o servidor público é inimigo. Mas não todos: militares, juízes, parlamentares e a alta casta ficam de fora. A história de combate de privilégios é falsa! Além disso, os defensores dizem que o Estado brasileiro é muito grande. Outra mentira! Cerca de 12% dos trabalhadores estão no serviço público. Em países da Europa, o índice é mais do que o dobro. E sempre é bom lembrar que são os servidores que garantem que direitos como saúde e educação sejam gratuitos e para todos. A pandemia mostrou que o Brasil precisa de mais e não menos serviço público!
Assim como as reformas trabalhista e previdenciária, a administrativa é um ataque a diretos de toda a população e só beneficia grandes empresários que lucram em cima da desgraça. Vamos explicar o porquê:
1. Privatização na saúde e educação. Hoje, os governos já podem transferir a gestão de alguns serviços públicos para “organizações sociais” sem fins lucrativos. A PEC pretende escancarar a terceirização, incluindo mais serviços e grandes empresas que só visam o lucro. Isso vai significar precarização do trabalho, queda na qualidade e menor cobertura à população. Os direitos à saúde e educação estão duramente ameaçados pela PEC 32!
2. Fim da estabilidade é a farra da corrupção. A estabilidade de emprego não é para proteger o servidor público, mas sim o cidadão. Serve para que o funcionário trabalhe com autonomia e isenção, sem rabo preso com político. Sem estabilidade, quem denunciar ou dizer não a esquema de corrupção será perseguido e demitido.
3. Cabidão de emprego. Hoje, os cargos de indicação (comissionados) já são complicados, mas a lei impõe limites. Com a PEC, a tendência é que todas as chefias sejam ocupadas por não concursados, escolhidos pelos políticos. O cabide vai ser enorme!
📣 Diga sim ao serviço público de qualidade e não à PEC 32!
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